quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

E essa educação que vocês querem ter?

  O que fazer quando está em questão dois direitos constitucionais? Sufocar um em detrimento de outro? Se ambos são direitos garantidos na Constituição Federal, deveriam ser assegurados da mesma maneira. E quando está em jogo o direito a educação e o direito a greve? Na mesma intensidade em que os alunos precisam da escola, os professores também, de onde o estudante se sustentará futuramente, é o sustento de um professor. Não dá pra escolher, são dois direitos, são dois deveres do Estado.
  Em goiás, o governador Marconi Perillo não consegue atender as necessidades do povo. Mas porque suprimir, do nada, a gratificação de titularidade? Essa atitude contribui para o caus da educação. Desmotivados professores não fazem bem o seu trabalho, e não é o lema de amor pela profissão que mudará isso. Quando há fome, não há amor que sacie. O governador e sua cúpula não "trabalham" por amor, e nem ao menos são sensíveis o suficiente para dar valor aqueles que o ensinaram o maravilhoso mundo do conhecimento.
  Além da desmotivação, o professor sem a titularidade não cresce na carreira assim a educação fica sem qualidade. Segundo o secretário Thiago Peixoto: "Nossa dificuldade não é de diálogo, é de entendimento. Não temos condições de atender às reivindicações", mas pra quem está fora é necessário entender que os que antes tinham o seu salário menos ruim tinham titularidades, e os que não tinham eram piores. Mas o que aconteçeu os que estudaram, fizeram cursos, se especializaram ainda mais tiveram seus salários reduzidos, e os que não se interessavam em crescer na carreira tiveram aumento, pode isso?
  É dessa maneira que o governo quer garantir a educação a todos? Sem profissionais e seu merecido respeito? E para ficar completo, tem mais uma pérola do Túlio Isac (PSDB), que está criando conflitos com todos os colegas e mais uma vez se mostra inimigo da educação, quando diz a um colega que defende a classe, Francisco Gedda (PTN) que ele deveria "voltar para escola", esquecendo se de sua enorme gafe em que ficou comprovado que quem deveria voltar para a escola era o mesmo. Gravem tais nomes, mas nãao se esqueçam do Marconi, não elejam tais representantes de tão baixo nível, que não sabem valorizar nem aqueles que os apresentaram as letras, ao mundo maravilhoso do conhecimento, que eles não souberam mergulhar.

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