terça-feira, 17 de maio de 2011

Liberdade existe, de fato?

Você já parou pra pensar no que é a liberdade? Aposto que não deve nem saber né, comparo ela com caviar "nunca vi, nem comi, eu só ouço falar."  São os pais enxendo o saco e controlando o tempo todo, é a vida que você tem que passar por fases e não pode sequer pular uma, viver logo por que acredita que o amanhã pode ser tarde, a única coisa que olham é a sua identidade, a sua idade, ninguém olha pra você, pro seu cerébro, pra sua responsabilidade. Tenho pra mim que há muitos que já viveram o triplo que eu, e tem merda na cabeça. Controlações familiares podem até ser toleravéis, o que me revolta é quando essas controlações partem dos políticos, isso me revolta. Como esses caras, que só querem dinheiro, ficam tirando de mim um direito inalienável: a liberdade.
Não pode fazer festa open bar, não posso enxer a cara com o meu dinheiro, não posso frequentar lugares depois da meia noite quando no outro dia quem vai sofrer por acordar cedo sou eu, não posso organizar eventos por que sou irresponsável. Agora quem é irresponsável aqui? Os políticos, claro, que deitam e rolam com o dinheiro dos impostos que eu nunca deixo atrasar, porque se ocorrer o contrário sou presa por sonegação dos mesmos, eles deitam e rolam com meu dinheiro e depois dizem que querem o melhor pra população? São tão responsáveis, que não honram nem a cueca que vestem, escondendo dinheiro nas mesmas, são tão responsáveis que ganham muito enquanto tem gente que vota neles e tá passando fome. Agora nós que pagamos nossos impostos, que não vamos roubar nada de ninguém, não podemos nos divertir, ir a festa open bar, beber sem se importar com a idade, ser feliz, ser livre. Liberdade é muito pouco, o que eu desejo ainda não tem nome. Agora vocês, políticos, aposto que se nós a população aprovassem uma lei que prejudicasse vocês, já estariam matando cachorro a grito. Já que o Brasil não tem jeito mesmo, é uma democracia representaviva, por que não liberar festa open bar? por que essa fiscalização toda da polícia quando tem ladrão na rua prejudicando a minha integridade? É, realmente, deve ser falta do que fazer.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Amor próprio.

A minha vida se assemelha muito a uma prova de questões objetivas, aquelas que sempre há duplo sentido e consequentemente a dúvida entre duas alternativas. E no mamãe mandou eu sempre escolho a errada, o resultado como já era de se imaginar: eu sempre me ferro, fico no vermelho. Aquelas pessoas há quem eu sempre dediquei a vida, são as primeiras que a vida me leva, as primeiras a fazer da minha vida um pesadelo. E eu só vou aprender a lição, quando realmente souber amar. Mais? Não bastaria morrer de amor por alguém e não ter o mínimo de amor próprio, por que o amor ele nasce de si, só saberei amar alguém quando me amar, quem sabe o que eu sinto seja realmente posse, seja realmente amor, seja ódio, seja lá o que for, vem de mim, é inevitável, não há mais pra onde correr. Deus diz: "Ame o próximo como a ti mesmo" então se ame primeiro, pra só assim amar o próximo, que nem sempre vai sentir o mesmo. Quem sabe eu encontre refúgio aonde eu encontrar a felicidade, que só deixara de ser passageira, quando eu deixar de por a coisa mais importante na mão dos outros, ninguém merece total confiança, no fim você acaba no fundo do poço, assim como estou.
Mas acabar lá, não é o mesmo que persistir, é necessário ressarcir das cinzas, e não adianta ninguém vai te estender o braço, você é que deve ter total força sobre o seu braço, escavar com garra, conquistar o impossível e chegar no fim sem dever favor pra ninguém, melhor, mais crente em si. Amando a si para só assim posteriormente, amar ao próximo, de forma saúdavel. Marcar o X na resposta correta, acertar sempre, por que você vai estar seguro, vai ter confiança em si, isso basta. Não é o amor de ninguém, não é a caridade, não é a atenção, não é amizade, não é a fidelidade que vai te tirar daí do fundo e sim você. Por isso, vá correndo pro espelho, olhe nos seus olhos, procure lá dentro o segredo sobre você. Descubra você, pra depois pensar mais alto. Ame o próximo, mas nunca deixando de te amar, de te valorizar. O amor próprio é aquele que não precisa de retorno, é o único que vai durar pra sempre, o único que não vai te fazer chorar num transbordamento de lágrimas, muito pelo contrário, ele vai fazer de você a sua felicidade, vai ser o único que não vai te trair, não vai te magoar, não vai te deixar carente a ponto de comer e não conseguir parar.
É sem sombra de dúvida, a melhor coisa que possamos cultivar. É colocar na sua mão a felicidade, lutar por ela, sem nenhum impedimento, e chegar lá, linda, fina e bonita e dizer eu estou exarcebadamente feliz e o por que disso tudo? simplesmente não há por que, você deve ser assim, só por existir, só por ser premiado de Deus, só por ser único.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Papo de Banheiro.

Hoje acordei com vontade de ficar só. Por mais que ninguém seja feliz assim, acordei com esse desejo. E cada vez reparo que ser individualista nessa sociedade é mais dificíl que sair de um labirinto, sua individualidade é sempre invadida seja ela por pais, colegas, namorado, família. Mas a minha vontade era tão grande, que eu queria estar num lugar que fosse obrigatório que esivesse apenas a mim. Quando fui ao banheiro, percebi que ali era o lugar certo, o local em que é totalmente individual, ainda que alguns preferem ir ao mesmo em casal, trio, e n números.
Trancar a porta, sair fora da realidade por um só minuto, que alívio! O banheiro é fechado, é um local de reflexão, de individualidade, de "paz". É a chance que temos de ficar asós com nós mesmas, olhar no espelho, ainda que ele seje pequeno, mas reflete nossa imagem, olhando nossos olhos e procurar algo lá dentro. Um lugar de refúgio, uma maneira de fugir da realidade. Por isso que a maioria das pessoas que tem problemas intestinais são mais extressadas, por que o banheiro é o descarrego de stress, é o estar só. É a relativa paz, seus tons claros traz ainda mais alívio. E se torna ainda melhor quando personificamos aquele lugar, tornando ele um local de reflexão, de apoio, de um ombro amigo que você não encontra mais.
Abrir a porta, foi como se tudo despencasse novamente ao meu redor, pessoas gritando dentro de casa, o celular que não para de tocar, matéria de mais pra estudar, tristeza. Como se você estivesse apertado, e estar sozinho é aliviar e por pra fora a dor que se sente. É, não dá pra passar o dia todo no banheiro, longe de tudo que te aflige, esquecendo a realidade, por isso devemos encará la da melhor forma possível, ter coragem para assumir consequências, ter pulso firme para seguir em frente. E quando a coisa apertar, quem sabe você volte para lá, quem sabe terá um alguém pra te escutar.

sábado, 7 de maio de 2011

ㅤㅤㅤO último capítulo.

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Desde sua invenção e popularização, a televisão chama atenção e arranca olhares de todos, desde o bebê que se destrai com sons chamativos ao mais velho, atento a noticías atuais ou no corre - corre para não perder o último capítulo da novela. São tantas as informações trasmitidas por ela, que nos perdemos na multidão sem destinguir até que ponto ela nos conscientiza ou ultrapassa seu limite nos alienando.
Novas informações e notícias atuais contribuem para nos manter no ápice do entendimento, mas quando o noticiário se torna exagerado, todos os canais dizendo a mesma coisa com o claro intuito de iludir, ela se torna maligna, pois ela oferece suborno ao seu entendimento. O único método de fuga é desligá la, mas por falta do que fazer ela permanece ligada, gatsanto eletricidade e tirando a mesma do seu pensamento, na medida que impede que o pensamento caminhe por si só. Sem falar nas infinitas propagandas que nos torna capitalistas ardentes, mas e as novelas? Até quando elas são um divertimento, nos concientizando da realidade e em que ponto ela nos aliena? A novela é um produto da indústria cultural de massa, trata do tema com relativa liberdade, ainda mais agora sem censura, mas ela não é desprovida de alienação, pela liberdade, o autor trata do tema como quer, defendendo e nos induzindo a acreditar no seu ponto de vista, ações retratadas são copias, objetos usados por atores em cena despertam nosso desejo.
A novela nos aliena sim, de maneira sutil, mas com a mesma eficácia, sem falar nos temas, enredos e autores repetitivos. Ela tem influência sobre nossas ações ainda que menores que um jornal ou uma propaganda explicíta, é preciso filtrar suas informações. Que a vida ou a roupa que os príncipes da novela levam não é um ideal a ser seguido, que na vida real nada é um mar de rosas e a vilã continua domindo: a televisão incluindo seus artificíos, tais como a novela. A úncia coisa que aguardo anciosa para ver é o último capítulo dessa história.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Atrás das grades, vida de anti-social.

Hoje me peguei pensando no nosso sistema presidiário, lotados e cada vez mais desorganizados e obtendo menos eficácia na socialização dos homens que ali se encontram. Será que esse metódo é de fato, o correto? Se é que tenhamos outra opção para julgarmos como errado. Infelizmente é utopia acreditar que de lá retornarão para casa, homens mais conscientes e preocupados com o bem comum da sociedade, pois é no presídio que as mentes perigosas se unem, trocam informações e de lá saem fortalecidos. Dificilmente uma pessoa fica apenas em uma passagem, sempre há a próxima e a seguinte.
De nada adianta isolar socialmente aqueles que não aprenderam a conviver em sociedade, pois isso só torna o aprendizado ainda mais distante e a insitência nos mesmos erros. Aquele que cometeu um crime deveria inicialmente passar por uma situação parecida, tomar consciência do mal causado e a partir de então se arrepender, deveria ficar internado em cárcere privado, ter acompanhamento psíquico com profissionais adequados e após o mesmo o avaliar e obter resultados possitivos conceder liberdade provisória ao detento. A sociedade molda os indíviduos a sua maneira e enquanto ela for composta por bandidos, formará mais e mais, se hoje os presídios estão lotados e os policais não tem controle da situação, muitas vezes se misturando a eles, amanhã a situação estará incontrolável se não agirmos, e rapido.
Essa rapidez exige sucesso e para que ele ocorra devemos começar pela educação, não apenas a de conhecimentos gerais, mas aquela dada pela família. O primeiro local de socialização, após a família claro, é a escola e é lá que se aprende a conviver, escolha uma boa escola, observe as companias e eduquem as crianças. Na maioria das vezes são as influências que torna nossa mente perigosa, às vezes até mesmo para socializar em um grupo acabamos influenciados e cometemos atos terriveís. O primeiro passo é a educação das crianças para não haver a superlotação dos poresídios, se for o caso que ele passe pelo processo já dito anteriormente, mas nunca reunir criminosos, eles só iriam se multiplicar. Atrás das grades se torna impossível a socialização, toma - se como base um pássaro doméstico, se ganhar liberdade não se adaptará e o mesmo ocorre com o homem, se enjaulado não saberá conviver em sociedade e continuará comprometendo o bom andamento da mesma e nunca há de termos progresso. Precisamos de uma mudança urgente no nosso sistema presidiário.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O abismo em que vivemos.

Cresci ouvindo minha mãe me alertar quanto a certas influências que poderiam haver a todo instante, sendo essas as causas de conseqüências desagradáveis, hoje com todos meus conhecimentos adquiridos ao longo da minha vida escolar vejo que a influência é falácia, que com o claro efeito de iludir, persuadir e enganar tenta e acaba conseguindo ser responsável por boa parte da ação dos indivíduos. Quaisquer que seja sua fonte seja ela a mídia, a família, a religião, nenhuma delas tem fundo positivo e como já dizia Oscar Wilde "Influência boa não existe."
Constantemente nos vimos nessa situação, muitas vezes não nos damos conta que a vivenciamos, essa inconsciência é decorrente do estado de alienação que nos encontramos. Sabendo que uma pessoa alienada tem menor capacidade em pensar e agir por si própria, a influência cumpre seu poder de autoridade com relativa facilidade, de maneira habitual, aliás tudo é normal para alguém alienado, que não se posiciona diante da realidade, que vivem no abismo sem saber o que efetivamente é ou deixa de ser, cercando - se de si mesmo, sendo sua própria negação.
Enquanto isso, a influência deita e rola presente em todos os sentidos e ângulos e melhor ainda sem gastar muita energia, uma vez que o indivíduo se encontra num estado que facilita sua ação. As pessoas se deixam influenciar no seu dia - a - dia pela mídia que constrói a sociedade, atualmente chamada de sociedade de consumo e que tem total poder sobre os indivíduos, a sociedade cria cidadãos alienados e quando eles atingem maturidade ficam vulneráveis a qualquer tipo de influência. A culpa não é, em suma, desse poder que  a influência tem, ele existiria de qualquer maneira, o problema é sua intensidade, que se torna cada vez maior,  por que nos encontramos na alienação, e é só por causa desse estado que absorvermos essa preponderância sem ânsia de vômito. No nosso estado normal, dotados de pensamento reflexivo, jamais seriamos alienados, consequentemente a influência perderia seu poder, ao entrar em contato com esse tipo de situação teríamos aversão a esse estado, que nos controla e o controle é insuportável para qualquer ser, até mesmo quando crianças, não obedecemos ordens dadas pela família, gostamos da autonomia, mas não a exercemos no pensamento, justo nós que nos consideramos senhores de nossa razão, sem saber que a fonte dessa razão ilusória é a mídia, é a sociedade, é a família, é a religião.
 E continuaremos caminhando nesse abismo, por que ele é sem fim, infelizmente é utopia pensar que sairemos desse estado, um adulto não tem consciência do poder da alienação e como ele é parte da sociedade que tem controle sobre as futuras gerações, vai sendo passado uma a outra, num ciclo que não se renova. Dessa sociedade restariam alguns sábios que saberiam conviver com esse estado de maneira saudáveis, um deles Marx. E aí, você vai exercer ou não a sua autonomia do seu pensamento reflexivo?