quinta-feira, 5 de maio de 2011

Atrás das grades, vida de anti-social.

Hoje me peguei pensando no nosso sistema presidiário, lotados e cada vez mais desorganizados e obtendo menos eficácia na socialização dos homens que ali se encontram. Será que esse metódo é de fato, o correto? Se é que tenhamos outra opção para julgarmos como errado. Infelizmente é utopia acreditar que de lá retornarão para casa, homens mais conscientes e preocupados com o bem comum da sociedade, pois é no presídio que as mentes perigosas se unem, trocam informações e de lá saem fortalecidos. Dificilmente uma pessoa fica apenas em uma passagem, sempre há a próxima e a seguinte.
De nada adianta isolar socialmente aqueles que não aprenderam a conviver em sociedade, pois isso só torna o aprendizado ainda mais distante e a insitência nos mesmos erros. Aquele que cometeu um crime deveria inicialmente passar por uma situação parecida, tomar consciência do mal causado e a partir de então se arrepender, deveria ficar internado em cárcere privado, ter acompanhamento psíquico com profissionais adequados e após o mesmo o avaliar e obter resultados possitivos conceder liberdade provisória ao detento. A sociedade molda os indíviduos a sua maneira e enquanto ela for composta por bandidos, formará mais e mais, se hoje os presídios estão lotados e os policais não tem controle da situação, muitas vezes se misturando a eles, amanhã a situação estará incontrolável se não agirmos, e rapido.
Essa rapidez exige sucesso e para que ele ocorra devemos começar pela educação, não apenas a de conhecimentos gerais, mas aquela dada pela família. O primeiro local de socialização, após a família claro, é a escola e é lá que se aprende a conviver, escolha uma boa escola, observe as companias e eduquem as crianças. Na maioria das vezes são as influências que torna nossa mente perigosa, às vezes até mesmo para socializar em um grupo acabamos influenciados e cometemos atos terriveís. O primeiro passo é a educação das crianças para não haver a superlotação dos poresídios, se for o caso que ele passe pelo processo já dito anteriormente, mas nunca reunir criminosos, eles só iriam se multiplicar. Atrás das grades se torna impossível a socialização, toma - se como base um pássaro doméstico, se ganhar liberdade não se adaptará e o mesmo ocorre com o homem, se enjaulado não saberá conviver em sociedade e continuará comprometendo o bom andamento da mesma e nunca há de termos progresso. Precisamos de uma mudança urgente no nosso sistema presidiário.

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