terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Não é AU AU, é BASTA que eu quero ouvir.


 
Tudo bem que o que fizeram com o cachorrinho yorkshire foi lamentável (quem desconhece o caso: http://www.cearaemrede.com.br/2011/12/crueldade-enfermeira-mata-cachorro.html), e teve uma repercusão imensa na internet tanto que chegou a caso de polícia. Mas há tantas coisas no mundo, de crueldade imensamente maior e ninguém diz nada?! É, realmente, somos uma especiezinha criticável. Por tudo que homem já cometeu, o ser humano prefere o cachorro! Aonde é que vamos parar? Com tanta corrupção, mortes, drogas, violência e a única coisa que nos causa revolta é um cachorro! Não que eu dspreze a gravidade da situação, mas tem coisas que também deveriam ser lembradas e nos comportamos como e nada estivesse ocorrendo, e não é uma vez nada vida como o cachorrinho, são todos os dias. Agora que vimos o nosso potencial, devíamos cuidar do mundo, e não apenas de um habitante dele.
   Não é só o AU AU que queremos ouvir, mostre a sua voz, mostre o seu potencial, para mudarmos o potencial do mundo. Não é só AU AU é o BASTA, basta de violência em todos os sentidos, basta de corrupção, basta de fome, basta de drogras, basta de hipocrisia, BASTA!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

PRIMEIRO LUGAR - GOIÁS NA PONTA DO LÁPIS.

Essa postagem é sem sombra de dúvidas, uma das mais especiais deste blog. Pois representa muito além de um primeiro lugar ou um prêmio, a minha satisfação com a escrita. E o desejo de não abandona - la, apesar das dificuldades, de não escolher uma profissão apenas pela realização no lado financeiro, mas também valorizar a satisfação pessoal. E naquele momento, quando escutei, da voz daquele belo rapaz o meu nome e o primeiro lugar, as lágrimas foram inevitáveis, e não teve nada mais gratificante do que sentir o abraço apertado do meu pai. Ele não disse nada, ficou sem palavras, mas aquele gesto me tocou. Foi muito mais que um prêmio, eu nem consigo explicar.
 Meu pai teve uma parcela enorme na minha graduação, mas ele é matemático e como tal não se dá bem com as letras, e o auxílio veio da professora Mara, que sempre elogiava meus textos, mas me corrigia quando necessário. Confesso que enfurecida, sempre achava ruim quando não tirava nota máxima, me achando dona da razão. Mas sei que aqueles décimos que perdi por ter empregado a pessoa errada num texto produzido no inicío deste ano foram a minha glória de hoje! Desde pequena, preferia ler do que praticar esportes, na Educação Física, a Professora Lisiane sempre me dizia para ir brincar, mas eu preferia ler. Era a minha diversão. E hoje é mais que isso! Nada seria de mim, sem as palavras, as letras e me maravilho com este mundo maravilhoso. Agradeço a cima de tudo, meus professores por terem contribuido para meu conhecimento.
Agora, apresentarei a vocês o tal texto que me rendeu a premiação, com muito orgulho!

DE BRAÇOS ABERTOS

  Desde o inicío dos anos 1960, ou até mesmo antes, ela domina. Domina e consegue se manter no poder por agradar a todos, por chegar de mansinho e já proporcionar um êxtase exarcebado, que livra das preocupações da vida e que proporciona refúgio. Por tudo isso, o nome deveria ser mais agradável, mas como não está em questão, seu nome é Droga, esse sentimento negativo que o nome nos proporciona se deve ao fato do pós - efeito, toda a maravilha inicialmente proporcionada é falácia, o efeito passa, a realidade vem a tona e o desejo de um replay é grande. Viciados, dominados e influenciados estão inúmeros jovens, que não mais respondem por suas ações, que revoltados com a realidade ficam violentos e dispostos a tudo para retornar a felicidade ilusória.
  Do Chuí ao Oiapoque, ela atua destruindo lares, sua presença é sempre notada, mas um problema de tamanha dimensão deve começar a ser aniquilado pelo que se encontra a nossa volta para só assim, seu raio de extensão cobrir todo o território, o município, o estado, o país, sonhando mais alto, quem sabe o planeta. Difícil, mas não impossível, o único impedimento são aquelas pessoas que acreditam estar fora do problema e insentas de responsabilidade. Imagine só, um estado inteiro sem drogas, não apenas as propriamente ditas, mas também aquelas que se igualam a tal, sendo plenamente maléficas para a população envolvida, a droga da saúde, a droga da educação, a droga da desigualdade, a droga da corrupçaõ e por fim a droga da individualidade, pois é a mesma que nos impede de pensar no melhor para todos, que nos aprisiona em quatro paredes quando temos o nosso Goiás de aproximadamente 340.086 km² para percorrer e imunizar contra tudo aquilo que é considerado vicío.
  Mas antes de resolver todos os problemas dos nosso Estado devemos salvar nossos jovens das drogas para que eles possam ser o futuro próspero do amanhã, e a responsabilidade não é só do governo, não é só de uma mãe aflita, é de todos nós. De nada adianta a conscientização, pois isso não fará um viciado deixar sua fonte de prazer, seria utopia pensar numa resolução tão simplista, é preciso os braços fortes de todos nós, goianos, para tirarmos nosso estado da mira dessa epidemia, mostrar aos jovens o quanto eles têm a ofereçer, só eles reverteriam tal situação.
  Dotados de conformismo, cruzamos os braços diante de tal situação e com isso perdemos cada vez mais jovens para a tal sedutora e isso só ocorre pelo nosso posicionamento, enquanto deveríamos estar de braços abertos para um jovem perdido, uma mãe aflita e para todo o problema, fingimos que não é conosco e continuamos nesse abismo, esquecendo - se que o único homem digno e puro, morreu de braços abertos. E é por isso que queremos um Goiás de braços abertos para salvar nossos jovens, porque se o Goiás é nosso, se o local público é nosso, se o governo é nosso, os jovens tambem devem ser, para representar o nosso futuro próspero.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Aceitar-se para depois ser aceito.

  Desiludidos com a vida real, muitas pessoas se camuflam em jogos e até redes sociais, pois essas feramentas permitem a troca de "avatar", para assim parecerem fortes e equilibrados, quando no fundo é apenas uma pessoa comum, dotada de insatisfação com a própria vida. Esse mecanismo que permite as pessoas se camuflarem e serem o que desejarem, acaba por abrir as portas para pessoas de má fé. Nunca se sabe, ao certo, se essas informações são verídicas, e é por isso que vivemos na incerteza, sem saber onde realmente estamos pisando.
  Jogos como o Second Life permite ao jogador criar uma projeção de si mesmo, os chamados "avatares", os quais deveriam ser a imagem e semelhança do dono, mas acabam por ser o que se queria ser. No mundo dos avatares não existe baixa autoestima, todos podem ser fortes, atraentes e rodeados de amigos. Além dos sentimentos, eles também podem camuflar a aparência física, o rosto perfeito, os olhos claros e o cabelo liso, seguindo padrões de beleza impostos pela sociedade. Tudo é possível!
  Dentro desse campo de possibilidades, não existe a desigualdade, pessoas vistas como antissociais passam a ser populares, um negro pode ser loiro e sim acabar sendo aceito pela sociedade. Ao mesmo tempo que é bom para uma pessoa ser aceita, é ruim vermos o rumo que nossa sociedade tomou, pois é preconceituosa, mesquinha, individualista. É inaceitável termos que nos camuflar, nos projetar para sermos aceitos e o pior, aceitarmos essa situação, felizes pelo "avatar" fazer sucesso, pois é ele, algo fictício e não o que realmente somos.
  Cobain, em vida, afirmou que:"Antes de ser odiado pelo que sou, do que ser amado pelo que não sou." E no fundo ninguém se transforma no que se quer ser é no que a sociedade quis que fosse, é a partir dos padrões que a sociedade nos impõe, que nos tornamos servos dela. É como se fôssemos animais que se camuflam para a defesa do inimigo. Engana - se quem pensa que a felicidade plena é tornar no que se quer ser por instantes e apenas na internet, mas é o amor - próprio, pelo que verdadeiramente é e não se curvar diante da sociedade. É se aceitar para depois ser aceito!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Quero ouvir a sua voz!

  Aos olhos da ótica consumista, minha cidade deu um grande passo em seu progresso com a construção de um shopping. Mais uma opção de lazer, lojas, cinema, comida! É inegável o quanto isso foi almejado e esperado, ao mesmo tempo que substituiu uma discussão que abalava todos os habitantes: o fechamento de um hospital. Será mesmo, o shopping um salto tão grande?
  Pessoas que frequentarão, ao mesmo tempo que consumirão, são as mesmas que terão poder aquisitivo para deslocar - se até a cidade mais próxima para ir até o hospital. Enquanto isso aquelas que não possuem a mesma extensão do saldo bancário olharão, de boca aberta as outras comerem, sairão de mão abanando e ficarão na fila do Centro Médico horas, se é que resistiriam e não partiriam dessa para melhor. Foi um salto sim, na concentração de renda.
  Me sinto ameaçada com o fechamento do antigo Hospital Ana Isabel de Carvalho, pelas cirurgias renais períodicas que realizava nesse estabelecimento. E agora, para onde irei? Pro shopping? Não estou criticando a excêlencia do projeto e sim a ganância política em exibir obras grandiosas para mascarar os problemas da sociedade, sufocando a sua voz e acabamos por nos contentar com o pouco, muito menor do que realmente merecíamos!
  Queríamos o shopping e ainda queremos o hospital, não é uma troca, são os dois. Não queremos só lazer! Queremos o pacote inteiro: arte, comida, diversão, saúde, educação, emprego e moradia. Nos tornamos dependentes do Estado sim, mas os impostos absurdos nos sugam o poder aquisitivo. A crítica não é para prefeitura é para os governos estaduais e municipais, e principalmente para a população, que de tão alienada, se contenta com o pouco, vê o progresso para todos, quando poucos são beneficiados e não lutam por seus direitos. Cadê a sua voz, população? Saia da letargia, da rouquidão.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Não esqueça o respeito em casa!

  Desde sempre a sociedade convive coma  tirania dos valentões, que se aproveitam de agressões e gozações para se vangloriarem e constrager uma pessoa. Mas esse constragimento vai além de uma simples brincadeira, uma vez que traz séras consequências para a vítima. Esse tipo de violência sempre existiu, só agora tem nome designado, que apesar de estrangeiro, já caiu na boca do povo: Bullying, que só agora passou a ser combatido e tratado com seriedade, sendo devidamente punido.
  Muitos se perguntam onde estão os limites entre as brincadeiras e o Bullying? Eles simplesmente não existem, uma vez que são extremos, e diferentes. Há tamanha diferença entre uma brincadeira de bola e fazer de um colega a "bola", seja por ofendê-lo ao se referir ao seu peso, ou por jogarem ele de um lado para outro, e em cada mão que a bola para, ganha uma agressão, seja ela verbal ou física. E nesses momentos a sociedade se torna arquiteta de monstros, tanto pelos agressores que já desenvolvem essa habilidade logo cedo, tanto pela vítima, que de tanto ser feita de bola, um dia estoura. E cresce em si uma sede incontrolável de vingança e as consequencias serão desagradavéis, assim como o massacre que ocorreu no Rio de Janeiro, que foi cometido por Wellington.
  Mas com a popularização do Bullying, qualquer apelido, ainda que sem intenção, é chamado de agressão, muitas vezes a "vítima" não se importa e até se diverte. E aí reside um ponto negativo: perde-se a intimidade entre os jovens. O Bullying só ocorre quando alguém é friamente agredido e humilhado e no fundo, não é só a vítima que necessita de apoio psicólogico, o agressor necessita do dobro. Por que muitas vezes a nomenclatura "valentão" é só fachada, para camuflar um doente, uma pessoa carente de afeto, que por trás da carapaça é apenas uma alma imatura, que precisa do tratamento enquanto é tempo.
  E esse tempo não deve ser adiado, as agressões devem ser denunciadas e a elas aplicada uma punição correta. Nada justifica um doente que se diz superior, impregnar a todos com um pouco da sua dor, porque o Bullying é uma doença que se espalha do agressor para as vítimas, para a escola, para a família e é por isso que o item fundamental da educação de uma criança é: Respeito! E ele não deve ser esquecido em casa, pois é um material fundamental tanto na escola como em qualquer outro ambiente, e se ainda assim, houver falta, é sinal que a criança não está preparada para assumir seu lugar no mundo e iniciar seu processo de socialização.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Positivo para a vida.

Mesmo com inúmeros metódos contraceptivos há aquelas pessoas que são autoras de uma gravidez indesejada. Poderia, muito ter, ter usado vítimas no lugar de autoras, mas já que se julgam maduras o suficiente para manter uma vida sexual ativa, deveriam estar quase "apodrecendo" de saber das possíveis consequências, que deverão ser assumidas com a mesma postura de antes da iniciação sexual, decidida e confiante. Utilizando adjetivos femininos, já que é a mulher que deve optar por ter, ou não, filhos. E é para isso e por isso que existe a infinidade de metódos contraceptivos, tais como: a camisinha, a pípula convencional e a do dia seguinte.
Além de pensar nas doenças sexualmente transmissíveis, há que se considerar as possibilidades de uma gravidez, um bebê tão inocente, tão frágil, mas fruto de uma brincadeira inconsequente. Se contaminar com doenças é opção e consequência, assim como uma gravidez indesejada. Mas há inúmeras diferenças entre se matar e matar seu filho, sangue do seu sangue, jamais vi tamanha covardia. Como pode alguém ser capaz de acabar com uma vida que reside dentro de si? Uma vida, que apesar, de pequena é significante e que pode mudar a de alguém. Mas há ainda atos inconsequentes que resultarão no aborto.
Terá esse ato uma justificativa convicente? Sim, o estrupo, única e singular, seria terrível olhar para uma criança fruto da violência sexual, cada olhar seria um flash back e o horror jamais teria seu fim. Ao mesmo tempo que seria gratificante ver uma criança progredir e saber do modo em que foi concebida, seja numa relação amorosa ou apenas de prazer, o que realmente interessa é que aquele momento te fez feliz, ainda que seja só um momento, como a maioria dos relacionamentos de hoje.
Ciente que na prática, nem tudo são flores, e que cuidar de uma criança é mais dificíl do que parece, mas há inúmeras maneiras de evitá-la, e se ainda assim o teste de gravidez der positivo. Faça o sinal positivo para a vida! Encare as consequencias e aceite que aquele ser é um enviado de Deus para a unção da sua vida. Ou você quer se juntar aos assassinos? Pior do que matar uma vida existente seja por uma briga ou por qualquer outro motivo, é matar uma vida que grita dentro de você, que cada vez que se meche na barriga é para despertar o seu amor e o choro do nascimento não é irritante, é apenas um longo "Eu te amo, mamãe".
Diga não ao aborto e faça o sinal positivo para a vida!

sábado, 17 de setembro de 2011

Preparem as armas e vamos á luta.

Recentemente nosso país vivenciou uma das maiores demonstrações de liberdade de expressão, uma marcha contra a corrupção, que foi realizada na cidade de Brasília. A indignação, que se encontrava em letargia há vários anos, deu sinal de vida, como um toque em uma pessoa desacordada, a picada de um pernilongo que apesar de incomodar leva o que você tem de melhor. Vimos neste movimento uma representação clara do ufanismo, e que não poderia ter ocorrido em data melhor que na semana da Pátria, pois assim o jovem mostra sua preocupação com o Brasil, querendo livrá - lo dos sanguessuga que ocupam uma cadeira na Câmara dos Deputados.
Nosso país virou palco da corrupção, do Chuí ao Oiapoque, e nós assistimos a peça calados, justamente pela placa que nos pede silêncio, que nos suborna e aprisiona nossa língua. Cometemos um erro gravíssimo ao acreditar que excercemos nossa cidadania apenas nas urnas, somos componentes desse país e por ele devemos lutar, fiscalizar os representantes e ter voz diante deles, impondo nossa ação indignados. Mas não, permanecemos em silêncio, cadê o ufanismo?  É hora de ter voz, ir para as ruas, assim como fez os jovens da manifestação, carregando bandeiras diferentes, porém com o mesmo lema: Chega de corrupção.
Pela primeira vez, em anos, a indignação agiu sobre os brasileiros, enfim aquela que sempre esteve presente em lares, nos quais ficava restrita, foi para as ruas, ganhou voz e se fortaleceu diante de um país que esteve por muito tempo anestesiado, conformado e no âmbito do sedentarismo na luta com a corrupção. Mas a manifestação por si só não resolverá o problema, é de fato, um grande passo mas não o único. Tenho 16 anos e sou eleitora de primeira viagem, é triste ter que escolher entre o ruim e o "menos pior".
Brasileiro gasta a fala e a saliva, mas após 4 anos está lá, diante das urnas, escolhendo os mesmo candidato que um dia criticou. Um exemplo claro é Sarney, eleito n vezes e consta na lista de criminosos da Interpol, se der um passou fora do Brasil vai preso, aqui é ele quem elabora as leis. É esse o governo que você escolheu?! Apropriando-se de um termo utilizando pela presidenta Dilma deve-se fazer uma faxina ética no Brasil, em que toda corrupção vá para a lixeira levando consigo seus respectivos representantes.
O futuro do Brasil, ou melhor o seu futuro, está em suas mãos, no toque dos seus dedos e na escolha de pessoas dignas e merecedoras para te representar. E como já dizia o velho ditado: "Cada povo tem o governo que merece!". Peguem já as vassouras, os panos e as pás e vamos na luta contra a corrupção, essas serão as nossas armas, contando com o apoio direto do poder de escolha: o voto.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Me devolva.

Eu não sabia que um trauma de um relacionamento mal sucedido interfiriria em boa parte das minhas ações, em sã consciência eu nunca entraria em um relacionamento, mas como já tenho dito não sou completamente lúcida. Antes de você eu era uma pessoa determinada, com objetivos na vida, dos quais você sabe muito bem, pois te apresentei a meus sonhos há um ano atrás, e você passou a fazer parte deles. Muita coisa aconteceu nesse um ano até mesmo não existe mais eu e você, você partiu levando os meus sonhos, e hoje eu me vejo como uma pessoa insegura, que por ter perdido você acredita ter perdido tudo, que não tem certeza do que quer. Meu futuro antes programado, passou a ser incerto. Nem mesmo um curso para prestar vestibular eu sei escolher sozinha, no fundo eu me apoiei em você e não reaprendi a andar sem, deve ser por isso que estacionei nessa depressão.
Tentei dar brilho a minha vida, quando eu não tinha mais ela, desde que passei a te amar você passou a ser a minha vida, e quando partiu levou consigo tudo, e me deixou sem o nada. E o pior de tudo é você não me devolveu a alegria de viver, não que eu queira estar novamente ao seu lado como namorada pois sei que é mais fácil que acabar com a fome e a corrupção do mundo, mas você me nega as suas palavras. Me nega a chance que eu tenho de falar com você e resgatar a mim e a meus sonhos. Você pode achar tudo isso bobagem de uma simples garota que está cega de amor, mais é a realidade, e eu já tampei os meus olhos para a sua perfeição, tudo que eu queria era minha vida de volta, era a Cíntia que eu fui antes de te conhecer.. A menina que se apaixonava, se entregava, toda maluquinha, sonhadora..que você levou. Como uma tempestade, você me mudou por inteiro e me transformou nisso que eu sou hoje, insegura, incapaz, triste, sem sonhos, sem capacidade de amar. Me devolva, já que você não quer.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Perdidos no espelho

A sociedade persiste com sua mania de criar padrões, desde os imperceptíveis a aquele que se reflete no espelho: a beleza, um item pelo qual os seres humanos são obsecados, que mesmo sendo subjetivo obedece a um padrão: poucos quilos, cabelos lisos, olhos claros e tudo que engloba a moda. Mesmo vivendo em um mundo que defende a idéia de que ser diferente é normal, vivemos em busca do padrão, daquilo que a sociedade diz que é belo e aí nos tornamos todos iguais. Alienados, buscamos vários tratamentos de beleza, desde o alisamento do cabelo à plastificação do corpo. E é aí que eu me pergunto, onde estão os limites e o amor - próprio?
Eles, simplesmente, não existem ou pelo menos não são vistos a olho-nu, pois o mesmo só reflete o espelho, por que estão impregnados pelo narcicismo, que coloca a beleza como item fundamental na felicidade, sendo muitas vezes a responsável pela ascenção social. Muitas pessoas se sentem frustadas consigo por não serem iguais as outras, que julgam belas, mas uma pessoa de bem consigo mesma se torna indiferente a certos padrões. Puxa dali, estica daqui, ranca de um lugar, implanta no outro, muitas vezes são esses procedimentos cirurgicos que puxam a bochecha até as orelhas, deixando estampado um sorriso, que não representa alegria e sim a falta de amor próprio.
Creio que muitos expressavam a palavra excesso no lugar da falta de amor próprio, mas é a verdade. O exagero sem limitações nos torna ambiciosos de nós mesmos, sempre nos projetando, nos regulando e controlando revela a carência de amor a nós mesmos e o desejo de criar algo que não somos. E é ai que o sorisso fixo ao espelho se fecha ao refletir, essa barriga não é sua é a lipo, esses seios não são seus são protéses, o brilho dos seus olhos são lentes. Essa pessoa não é você! É alguém que a sociedade quiz que fosse...
É evidente que a vaidade é natural do ser humano, desde que não extrapole seus limites mascarando o seu verdadeiro eu, que não se multile e se implante uma outra pessoa. Pois é nessa condição que os padrões tomam conta e nos tornamos algo que não somos, que ás vezes nem queríamos ser, mas a sociedade é tão falácia que nos torna adeptas a ela. E quando vamos parar? Talvez quando a plástica retire o natural do corpo, esticando - a, quando a velhice for inadiável, e é nesse momento, sem beleza ou juventude, que deixamos de ser úteis para a sociedade. Chegará um momento que não nos reconheceremos a olhar no espelho, afinal isso sou eu ou é da indústria da forma? Nem eu sei mais...

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Revolução das Bengalas

Com o advento da tecnologia, os avanços da ciência e da medicina, a inserção da mulher no mercado de trabalho e a opção por poucos filhos, há o declínio no quadro de crianças e o aumento do número de idosos, isso acarreta uma série de problemas para a previdência social, há a sobrecarga dos asilos e o pior ocorre quando o Estado do Idoso é violado, e é nessa condição que eles deixam de ser apenas os avós que passam o dia aos mandos e desmandos dos netos, e passam a se inserir na sociedade como um todo.
A idade traz inúmeras marcas e o surgimento das rugas e esse semblante traz a discriminação por parte de uma sociedade mesquinha que se adere a padrões de beleza, os portadores de 60 anos ou mais são tratados como inferiores quando seu grau de sabedoria é exarcebadamente maior que dos jovens. Seja na fila do banco, nos asilos, na procura de um emprego, no atravessar de uma rua, os idosos são maltratados, seus direitos não fazem valer. E é justamente pelo medo dos maus - tratos, da dependência de terceiros, é que muitas pessoas se camuflam atrás de procedimentos cosméticos que retardam a velhice, por que as rugas representam a incapacidade e a porta para os maus tratos.
É fato que os idosos não se apoiam apenas nas bengalas, ele necessita do Estado, da sociedade, da família, mas não é justificávle o tratamento que recebem. Um dia, ou melhos, uns 45 anos atrás, no auge da idade, fortes e viris, eles contribuiram para essa sociedade, criaram filhos e netos que hoje são seus agressores, pagaram em dia seus impostos incluindo a Previdência com custos elevadíssimos para hoje receberem uma aposentadoria que mal dá para os remédios. Mesmo experientes em certa profissão quase nunca conseguem exercê - la. Sem falar nos planos de saúde que cobram uma taxa absurda e indevida só por que a pessoa nasceu a mais de meio século atrás.
Apesar da enorme conta que temos para com os idosos eles só querem respeito, nada seria de maior serventia que ser incluido como ser social ao invés de jogados em abrigos somente aguardando a data de partida. Mas essa situação não pode permanecer, há um Estatuto para ser respeitado e não há mais tempo para discriminação, quando comecei o texto, era mais nova, ainda que horas. O tempo passa e não há escapatória, a idade chega. Levantem as bengalas para serem avistados pela sociedade que está presa ao espelho, mostrem a ela seu futuro evidenciando rugas, pés de galinha e manchas. Façam valer os seus direitos!

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

E se..?

"E se as cabeças fossem quadradas, e se bastassem três acordes, e se ciência e religião fizessem as pazes? E se? Questione. Descubra. Mude. O conhecimento é irresistível."


Todos os dias me pego sonhando, com aquilo que é meu maior objetivo: Engenharia, e me maravilho com as criações do maior engenheiro, que será sempre o topo dos melhores, aquele que criou o universo que funciona de forma tão perfeita, a ciência ainda não consegue explicar de forma clara e objetiva. Deus? Qeum sabe, já dizia o filosofo que me fugiu o nome: "O que a ciência não explica, a explicação reside na fé.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Tão distante, mas tão grande, dentro de mim.

E mais uma vez minha vida foi uma corrida de trem, que mais parecia um trem bala, por que nos momentos que estive ao seu lado, o tempo voou. E no final, você desembarcou e deixou que eu seguisse sozinha, não sei o que me espera lá na frente, mais sei que agora a saudade acomodou - se ao meu lado e em mim restam vestigíos de você. Que não significou pra mim apenas uma paixão de férias ou verão e sim uma pessoa que pôs fim ao meu sofrimento decorrente de um relacionamento conturbado, devolveu pra mim o brilho aos olhos e a alegria de sorrir. Uma pessoa que a principio eu não daria nada, seje pelo cabelo arrepiado estilo moicano, brinco na orelha e o enorme histórico de mulheres que já lhe beijaram a boca e depois passou a ser a pessoa pra quem eu daria a vida e amaria mil vidas se preciso for.
Nosso começo não foi de filme, nem chegou a ser bonito, seje pelo meu estado alcóolico ou pelo seu desinteresse, o tempo passou e cada momento longe de você era infinito. Contava as horas para te ver chegar do serviço, entrar pela porta e me dar um beijo apaixonado, eu nem imaginava que você representaria o que é hoje pra mim, você mudou por mim e me engrandeceu com esse sentimento exarcebado que brotava dentro de nós.
Você negava, mas no fundo já mergulhava nessa paixão tanto quanto eu, chegamos ao clímax e não teve mais como negar a ninguém o quanto estavamos empolgados com a nossa relação. Até que não teve mais como, as dificuldades se acirarram, minhas crises renais foram a gota d'água e eu tive que partir . Uma hora de viagem e eu estava de volta aos meus tormentos, minhas desilusões, na certeza de que do outro lado da cidade tem um alguém por quem eu tanto sofri. Mas eu não quero mais sofrer, você me devolveu o brilho aos olhos e como eu queria estar contigo novamente, na certeza de que você, Marco Tulio Gomes é o que restou do meu amor. E nenhum obstáculo vai me impedir de te ver um homem melhor, de te abraçar novamente ou no mínimo te olhar. Você mudou a minha vida, não na dimensão pela qual você mudou por mim, me fez acreditar novamente no amor e saber que ele existe apesar de todas as diferenças existentes entre nós, só o tempo vai dizer se vamos saber superá - las.
Você está tão distante, mas ao mesmo tempo você está tão perto de mim, no meu coração. Sua ausência é notada, mas sua falta não é sentida. Não que eu esteja feliz sem você e não sinto saudade, mas você é tão grande dentro de mim que consigo superar, com relativa facilidade, os 90 km que nos separam. E também quando a saudade apertar é só pedir arrego pra São Luiz e em uma hora estarei aí em seus braços pra poder te amar novamente. Enquanto isso..Estou aqui em casa, olhando sua foto e traçando caminhos para nós, na certeza de que logo estaremos juntos para por em ação, para viver esse amor tão intenso, apesar do curto espaço de tempo. E de nada adiantaria eu tentar explicar nosso amor, é inexplicável, é incomparável e nada seria de mim, sem o amor.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Direta, já!

Desde que o Brasil se entende por gente, ou seja, desde os adventos de uma nova ordem política: a República. Nesse momento, deixamos de ser foco de Portugual, saímos da ordem monárquica, caminhamos por nós mesmos até sermos senhores de nossa razão, tendo direitos políticos igualitários, sendo essa condição só adquirida a meados do Governo Constitucional de Vargas. E desde o inicío presenciamos uma democracia representativo. Para leigos, é aquela em que escolhemos pessoas para nos representarem.
Mas a política se portou como um instrumento de corrupção a partir da visão Maquiavélica em que a política e a ética são distintas e deveriam ser separadas em todas as instâncias. O dinheiro suado dos impostos para a residir dentro de cuecas, o dever do Estado de garantir educação e saúde de qualidade não é cumprido, e assim o brasileiro se redobra em fartas jornadas de trabalho para garantir o que é dever do estado.
Leis que aprovam salários absurdos para deputados são facilmente aprovadas, agora para se aumentar o salário de um trabalhador que ganham o mínimo em cinco reais que seja, são necessárias greves e meses de transitação do projeto de lei. Pode parecer utopia, mas democracia direta seria uma possível solução para o caus político. Nós, brasileiros, pessoas de cárater e decência em momento algum podíamos nos deixar ser representados por pessoas corruptas, ladras, atoa, dizer que são a nossa voz e os nossos interesses.
Democracia direta colocaria o brasileiro a par de tudo, e desligaria o botão automático para nos tornar seres pensantes para um Brasil melhor para todos. Plebiscitos seriam constantes e a opnião de todos valeriam. O dinheiro gasto com deputados, senadores, vereadores, nossos atuais representantes seriam investidos para o bem comum da população em nossas necessidades básicas: lazer, educação, cultura. E assim seria instituído o progresso através de uma nova política.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Ponto de Interrogação

E se um dia me perguntarem se eu já sofri por amor, eu direi sem dúvida alguma que não. Meu choro, minha desilusão não foram provas desse sofrimento. É fato que foi só dor, e mais um motivo pra não ser considerado amor. As minhas lágrimas, ao rolarem pela minha face, não representaram sinal de amor. Amor não mata, amor nos faz sentir vivos. Eu não sofri, em momento algum, eu sofri por perda, não por amor. Momentos que amei e fui amada, lembrarei sempre como coisas boas. A minha tristeza foi só adaptação. Amor é vida, amor é Deus. Nunca sofri por amor, muito pelo contrário, amar me fazia sentir nas nuvens, imaginando aquele que era digno de meu sentimento. A minha ilusão foi só ilusão, não foi amor, foi a falta dele. É a falta de amor que te separa de quem você acha que ama, porque a maioria dos casos, a questão é pose. A minha dor foi passageira, o amor é eterno, quem ama uma vez não deixa de amar. A minha tristeza foi só resquicío de você, aos poucos eu fui eliminando com as lágrimas, fui me renovando, e é por esse motivo, que hoje brota em mim um ponto de interrogação, a espera de alguém pra amar. E quando o amor terminar, é só um ponto final. E as lágrimas fazem a alma reviver. Ninguém, nunca, sofreu por amor.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Descance em paz, meu amor.

Meu pai vive me dizendo pra sair de casa, sabe se lá pra quê, ás vezes pra clarear a cabeça ou relaxar. Vive me contando inúmeros exemplos de pessoas que ficaram loucas de tanto estudar, toda vez a mesma história, que eu já sei de cor. Mal sabe ele que tem uma filha que já é louca, e não foi necessário eu ler mil e um livros, eu sempre fui assim. Ás vezes é melhor do que sair por aí bebada, me drogando, e com filho na barriga, mas infelizmente nada do que é certo nesse mundo é reconhecido. Chego a pensar que tamanho da bunda vai influenciar mais no seu salário do que a extensão do seu currículo.
Muitas vezes estou atrás de um livro por que ele tampa as imperfeições que me nego a enxergar, uma delas é você, mais uma indireta, mas chega! Você deixou de ser o centro das minhas atenções, agora pode ser este ou aquele, quem sabe aquele outro fulano, já que meu amor não teve valor. O livro me abre as portas, me sinto na história, e o vejo como uma forma de escapismo da realidade, ás vezes a história se parece muito com a minha, já deu pra perceber que ás vezes leio livros de terror né? Ao esconder meu rosto pela capa bem trabalhada pelo designer do livro, eu evito de olhar nos meus olhos e ver que nem tudo são flores, quando eu queria um jardim inteiro só pra mim. Aí entra aquela velha história: "Querer não é poder".
Já ouvi essa frase infinitas vezes, acho que pela quantidade que ouvi, conheço um pouco do que seria a tradução do infinito, mas quem é que foi o infeliz, com o perdão da palavra, que criou essa frase? Por que quando queremos algo podemos, afinal as proibições só existem na sua cabeça. Mas mesmo com toda essa frase de incentivo, continuo me camuflando atrás de um livro que me traduz, e é somente nessa condição que me sinto em paz. Ás vezes ficar lendo sozinha em casa me impede de sair de casa e enxergar coisas que eu me recuso, e mais uma vez retorno a um diálogo que já propuz: aonde é que existe mais loucura, na normalidade? no corriqueiro? ou no anormal? no novo? no inovador? É, realmente é uma loucura, não aproveitarmos uma capacidade única e exclusiva: pensar. É, eu não desperdiço, mas tenho um defeito: penso demais, critico demais, me decepciono demais.
E minha maior frustação: pensar demais, mas em você, perder meu tempo com uma coisa tão fútil que se iguala a você, Meu Deus, como posso? Me nego a aceitar esses pensamentos, e ás vezes é por isso mesmo que busco refugio nos livros, pra te esquecer, por que eles me lembram de uma coisa que eu nunca mais quero lembrar. E antes de querer ver flores em tudo, eu queria as flores, pra levar pro defunto, que você também deveria ir ao velório: meu amor por você. E mais uma vez eu quero chegar à ataraxia, um estado máximo de sabedoria, te eliminando de uma vez dos meus pensamentos.

domingo, 5 de junho de 2011

Valor diante da vida

Desde os primórdios da invenção dos automóveis, ele se porta como um local de convivência social, onde passamos grande parte do nosso tempo, seja no engarrafamento ou em uma viagem, sempre transitando de um lado para o outro como um formigueiro, as buzinas tocam sinalizando que o motorista atrás está com pressa, mas o sinal está vermelho e não há o que fazer. Além de facilitar nossas vidas, o trânsito se porta como mais um dos instrumentos de interação social.
E é nessa condição que deveria representar, antes de tudo, o sinal verde para a cooperação, porque do mesmo modo que não saímos por aí quebrando um prédio público não devemos fazer do trânsito um verdadeiro desastre. Até mesmo ao lembrar que há uma viagem a se fazer a preocupação vem a tona, por que não há cooperação por parte dos motoristas e aí reside um engano ao compará-lo a um formigueiro, que é um ambiente de relações mútuas, bem diferente do que ocorre nas vias transitáveis. Não muito raro, os chingamentos são ditos sem a menor preocupação de que irá ferir quem ouve e não adianta dizer que foi da boca pra fora, tudo é dito da boca pra fora, o trânsito se tornou alvo de uma corrida, cujo lema é "Salve - se quem puder."
O problema é mais grave do que se pensa e só não é resolvido porque estamos presos a um cinto de segurança em um engarrafamento sem fim e em nossa direção existem pessoas extressadas, atrazadas, bebadas e dispostas a tudo para passar na frente, esquecendo - se muitas vezes que o de trás pode estar mais necessitado e ao invés de tratamos a ferida com anti-séptico deveríamos previni - la com uma dose de paciência, que evitará dores de cabeça futuras que nenhum remédio milagroso terá poder de cura.
Não que o uso do cinto de segurança seja supérfulo, muito pelo contrário é indispensável, só há um problema: é individual, por isso nos preocupamos apenas com a nossa segurança, às vezes por falta de amor próprio, não fazemos uso do mesmo. É preciso que prendamos nossas vias de trânsito com um enorme cinto de segurança para que se possa proteger todos aqueles que nele trafegam e que presos pelo cinto possamos entender que cada um tem suas necessidades e o calor humano nos faça compreender que temos valor diante da vida.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Fugindo de mim.

Você é normal o suficiente para distinguir a loucura da lucidez? Certamente você balançaria a cabeça no sentido positivo e seguiria, sem se dar conta de que a loucura é consequência de uma lucidez absurda. Darwin, Freud, Socrátes, são só três dos inúmeros que hoje admiramos e que foram nomeados de loucos no passado, isso porque a sociedade julga loucura tudo aquilo que a questiona, que a ameaça e que a representa de forma nua e crua, sem se dar conta de que os loucos são seu espelho, eles pensam de mais e dizem a verdade. Certamente você não deve estar entendendo nada, mas como já diz a letra daquela famosa música: "São coisas que só os loucos sabem."
Aqueles que se julgam normais são aqueles que enxergam loucura em tudo, que não arriscam, que isolados vivem só o normal, acabam desperdiçando grande parte da vida e que sem se submeter a olhares que poderiam ou não os julgar como tal. Mas definitivamente, os loucos são os mais lúcidos porque questionam os problemas da realidade e são capazes de enxergar - lós enquanto nossa sociedade corriqueira permanece parada, dotada de conformismo, pois é muito mais fácil aceitar tudo aquilo que lhe é imposto do que se rebelar pois isso resultaria no trabalho de pensar e após o gasto da energia, ser taxado como louco e ainda perder a guerra. E é exatamente esse pessimismo que nos impede de pensar no mundo que nos cerca e que continua produzindo seres alienados que se dizem "normais" e vivem na mais extrema "lucidez". O que mais me intriga é como podemos achar lúcido o abismo em que vivemos, alienados, conformados, apenas cumprindo rotina.
Enquanto muitos seguem a rotina com extrema normalidade muitos estão aprisionados pois a sociedade julga impossível de conviver com esse tipo de indíviduo, pois ele ameaça a mesmiçe de sempre, e o que sustenta esse medo é justamente a consciência dos nossos inúmeros erros, do nosso estado absolutamente normal de alienação e temos receio de mudar essa situação justamente para não vivermos aprisionados, discriminados e taxados como insanos. Afinal quem é mais lúcido, o insano ou o normal? O louco porque o mesmo entra no estado de loucura, porque pensa, ele busca soluções diferentes, ele vê o mundo diferente, ás vezes precisavámos enxergar o mundo de outra maneira, quem sabe isso aumentaria o brilho nos nossos olhos e também nossa vontade de acreditar em si, de aceitar e mudar a realidade. Ás vezes tenho vontade de ser louca, chego a agir como tal, é preciso ás vezes fugir de mim mesma, fugir do que a realidade, a sociedade e seus padrões construíram em mim.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Indireta

Hoje resolvi falar sobre mim, sobre o que eu vejo ao olhar no espelho. E acredite eu não enxergo apenas esse rostinho feio, eu olho para dentro de mim e vejo o que realmente sou, mas essa visão não é nítida, ás vezes sou um mistério até para mim mesma, as minhas constantes mudanças de humor são surpresa até pra mim. Talvez pela imaturidade eu viva indecisa, sem saber o que realmente quero, mas eu tenho certeza do que não quero ser, a começar por você. Sim, isso é uma indireta, esse você é específico, você sabe quando eu me refiro a você né? Deve ser por que ao dizer meu olhar muda, meu sorisso é inevitável e eu não sei como posso alimentar isso.
É inegável minha vontade de te ter por perto, ao mesmo tempo que eu sei o quanto sua vida se tornou mais fácil depois do nosso adeus, o quanto meu sentimento de incapacidade sofreu uma redução ao mesmo tempo que eu também sofri e como sofri e pra dizer a verdade, nada mudou, sigo sofrendo. Hoje tudo parece mais claro, vejo inúmeras possibilidades de mudar aquele relacionamento rotineiro e chato, mas já é tarde. A nossa hora já passou, assim como você atrasava várias vezes para me buscar e nosso encontro não fluia. Deve ser por isso que todas tentativas de volta fracassaram, sequer meus planos de bater na sua porta completamente nua prosperaram. Não que eu tenha tentado, mas não duvide do que eu seria capaz por você. Mas de que adiantaria? É, o relógio foi cruel com a gente.
Infelizmente já foi mais que comprovado que você "não é o cara certo pra mim" e como eu queria parar de insitir nessa história, mas se Deus escreveu eu e você, pra que escrevi mil e uma cartas de amor, a verdade é que eu não poupo amor principalmente se tratando de você. Revoltada, cheguei a desacreditar em Deus pois se é ele quem diz "Amai uns aos outros como eu vos os amei", mas depois de uma boa reflexão vi que não estava no ditado ser correspondida, vi também que não quero ser seca, sem amor, é lindo o que eu sinto, que pena você não saber o que é.
É fato que você também não sofre, mas também não sente nada, é oco, é um monstro que eu chego a ter medo e tenho ainda mais certeza de não querer ser como você. Hoje te enterro e tá escrito pra quem quiser ler, eu desisto, até por que ser persistente em certas situações de nada adianta. E eu seguirei com a calça rasgada, com a blusa velha, o chinelo remendado, o rosto sujo e o cabelo armado por que você pode ter me tirado tudo, me deixado na pior e me tirado o gosto de viver, mas eu devolverei o brilho aos meus olhos, alegria do meu sorriso e o movimento das minha pernas para seguir sem você, um alguém que eu me apoiei durante todo esse tempo, mas que não mediu forças pra me jogar no chão, mas já ouviu falar naquela história de seleção natural? Eu sobrevi e retornei mais forte e você? Tá eliminado, mané. (PS: EU TE AMO, quem sabe uma  repescagem? rs)

terça-feira, 17 de maio de 2011

Liberdade existe, de fato?

Você já parou pra pensar no que é a liberdade? Aposto que não deve nem saber né, comparo ela com caviar "nunca vi, nem comi, eu só ouço falar."  São os pais enxendo o saco e controlando o tempo todo, é a vida que você tem que passar por fases e não pode sequer pular uma, viver logo por que acredita que o amanhã pode ser tarde, a única coisa que olham é a sua identidade, a sua idade, ninguém olha pra você, pro seu cerébro, pra sua responsabilidade. Tenho pra mim que há muitos que já viveram o triplo que eu, e tem merda na cabeça. Controlações familiares podem até ser toleravéis, o que me revolta é quando essas controlações partem dos políticos, isso me revolta. Como esses caras, que só querem dinheiro, ficam tirando de mim um direito inalienável: a liberdade.
Não pode fazer festa open bar, não posso enxer a cara com o meu dinheiro, não posso frequentar lugares depois da meia noite quando no outro dia quem vai sofrer por acordar cedo sou eu, não posso organizar eventos por que sou irresponsável. Agora quem é irresponsável aqui? Os políticos, claro, que deitam e rolam com o dinheiro dos impostos que eu nunca deixo atrasar, porque se ocorrer o contrário sou presa por sonegação dos mesmos, eles deitam e rolam com meu dinheiro e depois dizem que querem o melhor pra população? São tão responsáveis, que não honram nem a cueca que vestem, escondendo dinheiro nas mesmas, são tão responsáveis que ganham muito enquanto tem gente que vota neles e tá passando fome. Agora nós que pagamos nossos impostos, que não vamos roubar nada de ninguém, não podemos nos divertir, ir a festa open bar, beber sem se importar com a idade, ser feliz, ser livre. Liberdade é muito pouco, o que eu desejo ainda não tem nome. Agora vocês, políticos, aposto que se nós a população aprovassem uma lei que prejudicasse vocês, já estariam matando cachorro a grito. Já que o Brasil não tem jeito mesmo, é uma democracia representaviva, por que não liberar festa open bar? por que essa fiscalização toda da polícia quando tem ladrão na rua prejudicando a minha integridade? É, realmente, deve ser falta do que fazer.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Amor próprio.

A minha vida se assemelha muito a uma prova de questões objetivas, aquelas que sempre há duplo sentido e consequentemente a dúvida entre duas alternativas. E no mamãe mandou eu sempre escolho a errada, o resultado como já era de se imaginar: eu sempre me ferro, fico no vermelho. Aquelas pessoas há quem eu sempre dediquei a vida, são as primeiras que a vida me leva, as primeiras a fazer da minha vida um pesadelo. E eu só vou aprender a lição, quando realmente souber amar. Mais? Não bastaria morrer de amor por alguém e não ter o mínimo de amor próprio, por que o amor ele nasce de si, só saberei amar alguém quando me amar, quem sabe o que eu sinto seja realmente posse, seja realmente amor, seja ódio, seja lá o que for, vem de mim, é inevitável, não há mais pra onde correr. Deus diz: "Ame o próximo como a ti mesmo" então se ame primeiro, pra só assim amar o próximo, que nem sempre vai sentir o mesmo. Quem sabe eu encontre refúgio aonde eu encontrar a felicidade, que só deixara de ser passageira, quando eu deixar de por a coisa mais importante na mão dos outros, ninguém merece total confiança, no fim você acaba no fundo do poço, assim como estou.
Mas acabar lá, não é o mesmo que persistir, é necessário ressarcir das cinzas, e não adianta ninguém vai te estender o braço, você é que deve ter total força sobre o seu braço, escavar com garra, conquistar o impossível e chegar no fim sem dever favor pra ninguém, melhor, mais crente em si. Amando a si para só assim posteriormente, amar ao próximo, de forma saúdavel. Marcar o X na resposta correta, acertar sempre, por que você vai estar seguro, vai ter confiança em si, isso basta. Não é o amor de ninguém, não é a caridade, não é a atenção, não é amizade, não é a fidelidade que vai te tirar daí do fundo e sim você. Por isso, vá correndo pro espelho, olhe nos seus olhos, procure lá dentro o segredo sobre você. Descubra você, pra depois pensar mais alto. Ame o próximo, mas nunca deixando de te amar, de te valorizar. O amor próprio é aquele que não precisa de retorno, é o único que vai durar pra sempre, o único que não vai te fazer chorar num transbordamento de lágrimas, muito pelo contrário, ele vai fazer de você a sua felicidade, vai ser o único que não vai te trair, não vai te magoar, não vai te deixar carente a ponto de comer e não conseguir parar.
É sem sombra de dúvida, a melhor coisa que possamos cultivar. É colocar na sua mão a felicidade, lutar por ela, sem nenhum impedimento, e chegar lá, linda, fina e bonita e dizer eu estou exarcebadamente feliz e o por que disso tudo? simplesmente não há por que, você deve ser assim, só por existir, só por ser premiado de Deus, só por ser único.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Papo de Banheiro.

Hoje acordei com vontade de ficar só. Por mais que ninguém seja feliz assim, acordei com esse desejo. E cada vez reparo que ser individualista nessa sociedade é mais dificíl que sair de um labirinto, sua individualidade é sempre invadida seja ela por pais, colegas, namorado, família. Mas a minha vontade era tão grande, que eu queria estar num lugar que fosse obrigatório que esivesse apenas a mim. Quando fui ao banheiro, percebi que ali era o lugar certo, o local em que é totalmente individual, ainda que alguns preferem ir ao mesmo em casal, trio, e n números.
Trancar a porta, sair fora da realidade por um só minuto, que alívio! O banheiro é fechado, é um local de reflexão, de individualidade, de "paz". É a chance que temos de ficar asós com nós mesmas, olhar no espelho, ainda que ele seje pequeno, mas reflete nossa imagem, olhando nossos olhos e procurar algo lá dentro. Um lugar de refúgio, uma maneira de fugir da realidade. Por isso que a maioria das pessoas que tem problemas intestinais são mais extressadas, por que o banheiro é o descarrego de stress, é o estar só. É a relativa paz, seus tons claros traz ainda mais alívio. E se torna ainda melhor quando personificamos aquele lugar, tornando ele um local de reflexão, de apoio, de um ombro amigo que você não encontra mais.
Abrir a porta, foi como se tudo despencasse novamente ao meu redor, pessoas gritando dentro de casa, o celular que não para de tocar, matéria de mais pra estudar, tristeza. Como se você estivesse apertado, e estar sozinho é aliviar e por pra fora a dor que se sente. É, não dá pra passar o dia todo no banheiro, longe de tudo que te aflige, esquecendo a realidade, por isso devemos encará la da melhor forma possível, ter coragem para assumir consequências, ter pulso firme para seguir em frente. E quando a coisa apertar, quem sabe você volte para lá, quem sabe terá um alguém pra te escutar.

sábado, 7 de maio de 2011

ㅤㅤㅤO último capítulo.

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Desde sua invenção e popularização, a televisão chama atenção e arranca olhares de todos, desde o bebê que se destrai com sons chamativos ao mais velho, atento a noticías atuais ou no corre - corre para não perder o último capítulo da novela. São tantas as informações trasmitidas por ela, que nos perdemos na multidão sem destinguir até que ponto ela nos conscientiza ou ultrapassa seu limite nos alienando.
Novas informações e notícias atuais contribuem para nos manter no ápice do entendimento, mas quando o noticiário se torna exagerado, todos os canais dizendo a mesma coisa com o claro intuito de iludir, ela se torna maligna, pois ela oferece suborno ao seu entendimento. O único método de fuga é desligá la, mas por falta do que fazer ela permanece ligada, gatsanto eletricidade e tirando a mesma do seu pensamento, na medida que impede que o pensamento caminhe por si só. Sem falar nas infinitas propagandas que nos torna capitalistas ardentes, mas e as novelas? Até quando elas são um divertimento, nos concientizando da realidade e em que ponto ela nos aliena? A novela é um produto da indústria cultural de massa, trata do tema com relativa liberdade, ainda mais agora sem censura, mas ela não é desprovida de alienação, pela liberdade, o autor trata do tema como quer, defendendo e nos induzindo a acreditar no seu ponto de vista, ações retratadas são copias, objetos usados por atores em cena despertam nosso desejo.
A novela nos aliena sim, de maneira sutil, mas com a mesma eficácia, sem falar nos temas, enredos e autores repetitivos. Ela tem influência sobre nossas ações ainda que menores que um jornal ou uma propaganda explicíta, é preciso filtrar suas informações. Que a vida ou a roupa que os príncipes da novela levam não é um ideal a ser seguido, que na vida real nada é um mar de rosas e a vilã continua domindo: a televisão incluindo seus artificíos, tais como a novela. A úncia coisa que aguardo anciosa para ver é o último capítulo dessa história.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Atrás das grades, vida de anti-social.

Hoje me peguei pensando no nosso sistema presidiário, lotados e cada vez mais desorganizados e obtendo menos eficácia na socialização dos homens que ali se encontram. Será que esse metódo é de fato, o correto? Se é que tenhamos outra opção para julgarmos como errado. Infelizmente é utopia acreditar que de lá retornarão para casa, homens mais conscientes e preocupados com o bem comum da sociedade, pois é no presídio que as mentes perigosas se unem, trocam informações e de lá saem fortalecidos. Dificilmente uma pessoa fica apenas em uma passagem, sempre há a próxima e a seguinte.
De nada adianta isolar socialmente aqueles que não aprenderam a conviver em sociedade, pois isso só torna o aprendizado ainda mais distante e a insitência nos mesmos erros. Aquele que cometeu um crime deveria inicialmente passar por uma situação parecida, tomar consciência do mal causado e a partir de então se arrepender, deveria ficar internado em cárcere privado, ter acompanhamento psíquico com profissionais adequados e após o mesmo o avaliar e obter resultados possitivos conceder liberdade provisória ao detento. A sociedade molda os indíviduos a sua maneira e enquanto ela for composta por bandidos, formará mais e mais, se hoje os presídios estão lotados e os policais não tem controle da situação, muitas vezes se misturando a eles, amanhã a situação estará incontrolável se não agirmos, e rapido.
Essa rapidez exige sucesso e para que ele ocorra devemos começar pela educação, não apenas a de conhecimentos gerais, mas aquela dada pela família. O primeiro local de socialização, após a família claro, é a escola e é lá que se aprende a conviver, escolha uma boa escola, observe as companias e eduquem as crianças. Na maioria das vezes são as influências que torna nossa mente perigosa, às vezes até mesmo para socializar em um grupo acabamos influenciados e cometemos atos terriveís. O primeiro passo é a educação das crianças para não haver a superlotação dos poresídios, se for o caso que ele passe pelo processo já dito anteriormente, mas nunca reunir criminosos, eles só iriam se multiplicar. Atrás das grades se torna impossível a socialização, toma - se como base um pássaro doméstico, se ganhar liberdade não se adaptará e o mesmo ocorre com o homem, se enjaulado não saberá conviver em sociedade e continuará comprometendo o bom andamento da mesma e nunca há de termos progresso. Precisamos de uma mudança urgente no nosso sistema presidiário.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O abismo em que vivemos.

Cresci ouvindo minha mãe me alertar quanto a certas influências que poderiam haver a todo instante, sendo essas as causas de conseqüências desagradáveis, hoje com todos meus conhecimentos adquiridos ao longo da minha vida escolar vejo que a influência é falácia, que com o claro efeito de iludir, persuadir e enganar tenta e acaba conseguindo ser responsável por boa parte da ação dos indivíduos. Quaisquer que seja sua fonte seja ela a mídia, a família, a religião, nenhuma delas tem fundo positivo e como já dizia Oscar Wilde "Influência boa não existe."
Constantemente nos vimos nessa situação, muitas vezes não nos damos conta que a vivenciamos, essa inconsciência é decorrente do estado de alienação que nos encontramos. Sabendo que uma pessoa alienada tem menor capacidade em pensar e agir por si própria, a influência cumpre seu poder de autoridade com relativa facilidade, de maneira habitual, aliás tudo é normal para alguém alienado, que não se posiciona diante da realidade, que vivem no abismo sem saber o que efetivamente é ou deixa de ser, cercando - se de si mesmo, sendo sua própria negação.
Enquanto isso, a influência deita e rola presente em todos os sentidos e ângulos e melhor ainda sem gastar muita energia, uma vez que o indivíduo se encontra num estado que facilita sua ação. As pessoas se deixam influenciar no seu dia - a - dia pela mídia que constrói a sociedade, atualmente chamada de sociedade de consumo e que tem total poder sobre os indivíduos, a sociedade cria cidadãos alienados e quando eles atingem maturidade ficam vulneráveis a qualquer tipo de influência. A culpa não é, em suma, desse poder que  a influência tem, ele existiria de qualquer maneira, o problema é sua intensidade, que se torna cada vez maior,  por que nos encontramos na alienação, e é só por causa desse estado que absorvermos essa preponderância sem ânsia de vômito. No nosso estado normal, dotados de pensamento reflexivo, jamais seriamos alienados, consequentemente a influência perderia seu poder, ao entrar em contato com esse tipo de situação teríamos aversão a esse estado, que nos controla e o controle é insuportável para qualquer ser, até mesmo quando crianças, não obedecemos ordens dadas pela família, gostamos da autonomia, mas não a exercemos no pensamento, justo nós que nos consideramos senhores de nossa razão, sem saber que a fonte dessa razão ilusória é a mídia, é a sociedade, é a família, é a religião.
 E continuaremos caminhando nesse abismo, por que ele é sem fim, infelizmente é utopia pensar que sairemos desse estado, um adulto não tem consciência do poder da alienação e como ele é parte da sociedade que tem controle sobre as futuras gerações, vai sendo passado uma a outra, num ciclo que não se renova. Dessa sociedade restariam alguns sábios que saberiam conviver com esse estado de maneira saudáveis, um deles Marx. E aí, você vai exercer ou não a sua autonomia do seu pensamento reflexivo?

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Viver a vida!



Com os olhos fixos no espelho, como se procurassem algo lá dentro, mas só refletiu a mim, que eu conheço muito bem, dotada de inúmeras qualidades e também defeitos, mas esse não é o foco. Já era madrugada eu me perguntava: "Quem sou? Pra onde vou? Da onde vim". Essas três perguntinhas filosóficas que a ciência não consegue responder, a religião até tenta, mas não convence nem a metade da população, que continuam a pensar e criar suas próprias respostas. Isso é bom, é a consequência de existir.
O problema é quando pensamos de mais, agimos de mais e erramos na mesma intensidade, o erro com certeza é temido, mas é inevitável. Os meus erros então cobrem os dedos dos pés e mãos dos tantos habitantes da Terra possui, mas não vou tentar colocar o número pois nesse momento nasceram uns, morreram outros. É a lei da vida: nascer, crescer, reproduzir e morrer. E não há nada entre esses tópicos por que é tudo rotina, nem vale a pena citar, é a mesma coisa dia após dia, e todos estamos cansados de saber. Ficamos presos naqueles questionamentos iniciais e esquecemos do que deve ser feito aqui e agora: viver. Rotina não é vida, vida é o que se faz fora dela. Já pensou em se arriscar mais? É fato que o medo estará presente, mas a adrenalina vem com tudo e nada mais importa. Viva as proibições que ás vezes existem apenas na sua cabeça e encare tudo de nariz empinado, não se esquecendo nunca do salto alto e se você é garoto: corte o cabelo, deixe a barba crescer e ganhe uns quilinhos e arrasa, aproveita e me liga tá? Chega de medo da palavra não,você pode ter perdido muitas oportunidades, incluindo o amor da sua vida com medo de perguntar algo e receber um não? Se o não vir, dê um soco, o derrube e passe por cima. Não deixe nada te impedir de ser feliz!
A vida é o bem mais precioso que temos, não desperdiçe esse momento, ele é único e insubistituível. Seja mais você, seja mais amor, mais tesão, mais dinheiro, esqueça as preocupações, são consequências, prefira os fatos. Use a palavra exarcebado e viva exarcebadamente. Traçe o caminho da sua felicidade, pule obstáculos e chegue até seus objetivos. Tô indo viver minha vida, beijo pra quem fica, e tem lugar pra quem quiser carona.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

É hora de mudar a marca.


Deparada com tanta violência, me assusto, eu poderia até me tranquilizar ao saber que há pessoas no poder responsáveis pela minha segurança. O problema é quando não confio nessas pessoas. Mas se eu não confio por que elas me representam? Talvez seja a ideologia convincente, uma consequência do estado de alienação que as pessoas se encontram. O filme Tropa de Elite retrata muito bem isso, cujo principal papel das autoridades não é o bem comum da população, mas sim se manter no poder. Certas coisas que não entram na minha cabeça, como se manter no poder sem o objetivo e a efetivação do bem comum da população?
Mas acontece é que eles se mantem no poder utilizando - se da máquina do governo, uma máquina que infelizmente tem uma potência elevada movida a corrupção, vendo jornais percebemos inúmeros escandâlos, ficamos horrorizados, mas logo passa, acontece que é apenas uma informação, amanhã haverá outros e estes serão esquecidos, essa informação não foi transformada em conhecimento, muito menos em sabedoria, uma vez que se fossemos verdadeiros sábios escolheriamos a dedo nossos candidatos e haveria dificuldade em apontar um. Para se manter no poder, vale tudo, matar até aquele companheiro, imaginem o que não fazem com os inimigos. Controlar o tráfico de drogas é uma das tarefas mais bem feitas pela polícia não no sentido de impedir, mas de lucrar com ele.
A bandidagem é vista e é divulgada originária de uma única parcela da população, os pobres e favelados, mas na verdade não é isso que ocorre, políticos e policiais participam, muitas vezes educados e de boas famíligas. A mesma só é produzida por que as crianças crescem vendo aquele traficante bem de vida, e ele só está no poder da comunidade por que ele tem apoio de poderes mais influentes.
A verdadeira face do "crime" retrada pelo filme, tem a cara feliz da Tríplice Aliança PPP - Polícia, Políticos e População (de bandidos), o rosto deles permanece alegre por que conseguem o que querem, se manter no poder e lucrar da corrupção. Essa tríplice possui um grande poder, mas se a população de bem quisesse a derrubaria e tomaria o poder.Poderíamos mudar essa realidade, mas contríbuimos com ela. Como as nossas informações sobre escândalos de corrupção são passageiros, acabamos votando naquele mesmo canditado protagonista daquelas más informações. É fato que desde a proclamação da república, ocorre troca de votos por pequenos agrados, mas como já dizia Chico Xavier: "Embora ninguém possa voltar e fazer um novo inicio, podemos começar agora e fazer um novo final" é necessário consciência na hora de votar, lembrando se sempre que aquele que escolhemos para nos representar é o nosso espelho. E o voto é a principal contribuição do povo nessa realidade, a política controla o sistema, tudo aquilo que é controlado é submetido aos desejos daquele que tem o poder. Um pente fino nos políticos e a população excercer melhor sua cidadania, quem sabe faria um limpa nesses sangue sugas que cada vez mais deixam o povo brasileiro em estado hemorrágico com diagnóstico de anemia, com carência de vitaminas e proteínas, como saúde, educação, lazer, proteção. O problema não é só do povo, o problema é que não temos candidatos bons não que eu esteja sugerindo que adotessemos a forma anarquista de governo, mas sim que formassemos cidadãos mais conscientes que pudessem no representar.
O filme contribui significamente para a desalienação do povo brasileiro, que a função que a ideologia juntamente com o senso comum exercem sobre nós é negativa, percebemos que há divisão e não existem diferenças naturais, que excercer a cidadania não é apenas escolher aleatoriamente um candidao e sim escolher o candidato. Esse candidato bem escolhido, reduzirá a bandidagem como um todo, a violência é fruto da desigualdade social sim, mas o trabalho de parto é iniciado pela política, na maioria das vezes não colhemos bons frutos porque plantamos a semente de pior qualidade, com a intenção de lucrar, mas não são muitos os clientes satisfeitos, é hora de mudar a marca.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Apenas mais uma de amor.


Inicialmente eu me vi caindo de um precipcio, não havia solução e nenhum local que eu pudesse me refugiar. Nos quase sete meses eu havia criado uma certa dependência de você e termianr contigo seria como me adaptar novamente ao mundo. Eu mergulhei de cabeça nessa paixão, mas você não veio comigo, a água era fria e seu corpo não tinha resistência né? Eu me afoguei e nada de você pra me salvar, eu quiz te mostrar o quanto era boa essa água do amor, mas a sua sede não era tão grande quanto a minha. Eu errei em ter te colocado como o único responsável pela minha felicidade, mas infelizmente essa era a minha realidade. Recordo muito bem da ambissão que eu tinha de te ter, disposta a fazer tudo pra ter você aqui, comigo. Você esteve comigo, Ah! que alegria era te beijar, quantos momentos eu queria ter congelado.. mas o tempo passou e nosso relacionamento virou rotina, que foi se arrastando ao decorrer dos meses, os primeiros momentos... de filme.. O sentimento nascia!  Meu sangue fervia, meu coração pulsava e o desejo era grande, chegamos a virar noites juntos. Com a rotina, tudo mudou.. as diferenças surgiram e não soubemos supera - las de forma que ela não nos atingisse, os papos ficaram limitados, os momentos a dois, cada vez menores, tanto em questão de quantidade e duração, e o que não sabíamos é que isso também afetaria na qualidade do nosso relacionamento. Tanto eu quanto você notamos a recaída, discussões e brigas ficaram constantes, e foi numa dessas que você me disse palavras frias que ficaram na minha memória, pois não houvi palavras doces que pudessem substituilas. "Eu não sou o cara certo pra você" se você, 'o cara' estava tão certo disso, é por que, definitivamente, você não queria ser o cara certo para mim, nesse caso o poder dependeria do querer, minha vontade não bastaria. "Nosso relacionamento é sem futuro", essas sim, ditas para acabar comigo e a culpa dela ter sido dita seria eu mudar de pra fazer faculdade? Não, em momento algum. Eu jamais deixaria de viver esse amor, eu estava disposta a tudo e nada me impediria, sim, eu já cogitei essa idéia, mais desconhecia esse sentimento exarcebado que brotava no meu peito e só havia uma tradução : Rafaell Lima Alves. Essas palavras ficaram na minha cabeça e eu, cada vez mais transtornada, num desses momentos de impulso fiz o que nunca deveria ter feito: terminado com você. Só eu sei quantas lágrimas eu derramei e os meus olhos não ficaram só molhados como os seus, os meus encharcaram, eu entrei num estágio de quase depressão, me isolei dos meus amigos, não durmi por mais de uma semana seguida, eu só queria me afogar na solidão daquele sentimento, que restara. Um dia, ou melhor no dia 02/04 você me pediu doze dias, aliás você me cedeu doze dias intermináveis pra te por na balança e acabar com a minha insegurança, mas parece que naquele momento eu já tinha certeza e os dias representariam uma espera interminavel, mas foi nessa persistência que minhas idéias clarearam. Você me bloqueou no msn, aí sim eu vi o lixo que eu sempre fui pra você, mas já que não havia msn o único metodo seria o celular, te liguei a tarde toda do número do Alexandre por que eu precisava falar com você, e certamente já que havia me bloquado, não atenderia do meu, e você não atendeu, aí sim o lixo foi jogado na lixeira, mas o interessante era que havia possibilidades de reciclagem, aos poucos eu me reconstruiria, no fundo essa esperança sempre existiu. Eu chorei feito criança na frente dos meus amigos, mas eles me disseram o quanto eu era maravilhosa, o quanto eles me admiravam e que eu não precisava daquilo. realmente, eu nunca precisei de me sentir um lixo, eu posso não ser um mulherão, ter peitão, bundão e todos esses artifícios, mas desde que sou ser humano, eu mereço valorização, respeito e dignidade, eu também sou incrível e mereço ser amada, não só você..Isso mudou diversas atitudes minhas, mas o único problema era o sentimento que eu nutri por você e que tinha total poder sobre minhas ações. Eu amo você Rafaell, eu nunca diria pra você que eu nunca encontraria alguém como eu, pelo contrário, que encontre alguém triplicadamente melhor que eu, mas infelizmente, ninguém vai te amar como eu, disso eu tenho absoluta certeza e eu encho a boca pra falar, é quase que aquele amor que eu sinto pelo meu pai, a única diferença é entre o amor de pai e o de homem. E eu também sei que eu nunca mais vou amar alguém como te amo, isso e só uma vez na vida, das próximas vezes que tiver alguém quero ser amada, na mesma intensidade que eu te amei, deve ser bom né? Mas de qualquer forma eu ainda te desejo aqui comigo e estou aqui com a minha mão estendida esperando você me puxar e me dar um beijo daqueles por que as faíscas do nosso amor e desejo ainda restam, ainda falta muito para chegarmos na chama acesa do início e para isso contarei com sua ajuda, mas se você achar que deve estender a mão e me dar tchau, eu aceitarei, seguirei meu caminho sem derramar nenhuma lágrima e muito menos olharei pra trás. Eu amo você sim, mas aprendi que amar não é sinônimo de sofrer, se for pra ser amor que seja amor, se for pra chorar, que seja de alegria e se o sofrimento persistir que juntos traçemos um lindo fim pra nossa história. Estou aqui, pronta pra escrever uma bonita e infinita história de amor, e tem um lugar aqui disponível pro amor da minha vida você.
09/04/2011 ás 22h16min

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Precisa - se de soldados.

 Mesmo convivendo com tamanhas diferenças, ainda há aqueles extremamente fundamentalistas, que deixam transparecer a aversão que possuem de tudo aquilo que não lhe é semelhante. Uns pregam o anti-semitismo, outros possuem forte cunho nacionalista, muitas vezes tendo atitudes xenofóbicas, e ainda há outros que nutrem ódio por aqueles que fogem do ideal imposto pela sociedade, tais como negros e homossexuais.
Na maioria das vezes são essas mesmas pessoas que pregam a derrubada do governo, ou melhor ainda, do sistema, optando pela forma anarquista de governo. Representando o pilar da reconstrução do sistema e adotando mudanças drásticas, estão os punks, skinheads, entre outros que não são nomeados,  pregando o racismo e o nacionalismo exacerbado. O anarquismo prega que não deveria haver governo (líderes), por que isso beneficia uns em  detrimento de outros, sendo essa corrente muitas vezes tratada como sinônimo de bagunça, e só é considerada como tal por que as pessoas não conseguem se auto governar, se auto regrar, até hoje aquele marmanjo é puxado pela orelha pela mãe para ir a escola.  Ainda falta maturidade para chegarmos nesse estágio, se é que chegaremos lá. No caminho, nos deparamos com protestos, em sua maioria mal fundamentados, o que resulta na violência, muitas vezes provocadas pela polícia para conter tais movimentos porque estão a serviço daquele que é questionado.
Essa parcela da população é minoria, que se rebela contra o governo, que não aceita aquilo que lhe é imposto, sendo muitas vezes alvo de críticas por uma sociedade que cruza os braços vendo todo o tipo de corrupção praticado no atual governo. Em tese, o patriotismo é bem vindo, mas na prática ele não exerce sua função, na medida que baseado em protestos mal sucedidos, prejudicará a integridade da nação, se houver violência, as pessoas confundem anarquia com baderna e protesto com violência. E é em meio essa confusão desordenada, que não surgem idéias para fundamentar aquilo que é pensado e fica por isso mesmo, sem nunca chegarmos a lugar algum pelo simples fato de não conseguirmos organizar nossas idéias, se disso não sabemos, jamais derrubaremos o sistema, que é uma muralha a ser quebrada e faltam braços para isso.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Conformados, alienados..até onde iremos?

A cada dia que passa, escandalos envolvendo políticos se tornam mais constantes, tão constantes, a ponto de tornamos banais. Estilo caminho da roça, um atrás do outro, tão rápidos, que nem sobra tempo para armazenar as idéias e nos revoltar contra o sistema, que passa a ser corriqueiro, um hábito tão normal e diário quanto tomar banho, a única diferença é que a política é suja e permanece assim, sem interesse de passar por um limpa. Aí eu me pergunto cadê o ufanismo e o nacionalismo do povo brasileiro? Certamente foi substituído pelo conformismo.
Ano de eleição é como Copa do Mundo, todos querem vencer e vale tudo. Porém existem constrastes entre ambos, na convocação da seleção brasileira, por exemplo, somos bem rígidos, queremos o melhor, mas e na composição da câmara legislativa somos tão rígitos quanto? Não, muito pelo contrário, somos totalmente maleáveis. É fato que o embrião da corrupção finca suas bases no ato de votar, o povo insiste em votar nos mesmos números, os quais já estão decorados, para facilitar o ato, e são esses mesmos números que representam candidatos envolvidos nos mais variados esquemas de corrupção. Mas a culpa não é em suma dos eleitores, infelizmente não possuímos bons candidatos. Os que nos representam hoje e vão representar amanhã já crescem convivendo com os escândalos e com a conformidade de seu povo e vendo na política um método de ganhar dinheiro fácil. Não que as crianças já nasçam com essa pretensão, mas novamente é corrompida pela sociedade, que se curva e se submete sem dar um piu.
Quando os impostos aumentam, o que desperta nossa ira, uma voz se levanta, por que eles não são reaplicados para o bem da população como um todo. Mas a voz levantada foi baixa demais, dita para e por uma pequena parcela da população. É preciso mais, muito mais. É preciso botar a boca no trombone, excercer de fato, nossa cidadania. E não vai adiantar nada escrever esse texto, nossa sociedade já se encontra alienada e conformada, não sei onde vamos parar assim, a beira de um precipicio clamando por educação, moradia, saúde e lazer? Por que nos contentamos com tão pouco se podemos ter o melhor? É tudo culpa do estado de alienação que nos encontramos, dominados por ideologias que alimentam nosso conformismo, enquanto alguns clamam por desenvolvimento e "um país para todos", outros estão lá nadando no nosso dinheiro.E você não vai se mecher?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Jamais desceremos do salto

Cada vez mias nos deparamos com a mulher assumindo papéis muito importantes em nossa sociedade. Antes julgada muitas vezes inferior ao homem, está deixando de ser o sexo frágil, se tornando mais sólida e independente, ganhando cargos importantes no trabalho, dividindo o pouco tempo entre filhos, casa, trabalho, e em si própria.

Um exemplo clássico de que a mulher está cada vez mais participativa é a nossa presidente Dilma Rouseff. Dizem por aí que as mulheres tem bilhões de neurônios a menos que o sexo oposto, mas muitas vezes os utilizam da melhor forma, por serem "fragéis" se envolvem menos em violência, mantendo sua integridade físíca e mental. O fisíco para sedução, o mental para conseguirem se equiparar ou até mesmo ultrapassar aqueles que se dizem "garanhões". A cada dia que passa elas estão acreditando mais em si e deixando de estar subordinada ao homem, que com sua mania de grandeza sempre se considerou no topo acreditando estar no limite, em que elas não os ultrapassariam, jamais. Em contrapartida, a mulher sempre teve sede, de vitória, de reconhecimento, de valorização, e lutou para saciar essa sede. E foi essa sede que fez com que simples menininhas, criadas para casar e que precisavam obter conhecimentos apenas domésticos, se tornaram mulheres, de verdade. O despertar  do desejo de mudar é a menstruação, onde a mulher dá os primeiros indicios de querer ser independente. Na primeira noite de amor, já sentem prazer e querem mais, se equiparando aos homens. Com a vinda dos filhos, a mente elevada, ocupando um bom cargo numa empresa conceituada, com salto, maquiagem, casa pra arrumar, trabalho, lavar roupa, cozinhar, ir no salão de beleza, comprar e tantas outras atividades, que muitas vezes são realizadas ao mesmo tempo, ela sacia sua sede, ou melhor, parte delas conseguem saciar sua sede apenas com isso, algumas são ainda mais ambiciosas.
Nessa questão da sede pode - se fazer uma suposição a mulher bebeu da água, que de tão pura e limpa, permitiu sua integridade e crescimento, já o homem matou sua sede com o alcool e caiu, se esfolou todo e permaneceu no chão, enquanto isso a mulher passou em frente esse acontecimento pisou no homem caído e seguiu, de salto alto, maquiagem e cabelos ao vento. Apesar de ter bebido da água, ainda há sede, essa sim foi a principal responsável para as mulheres tem conquistado e ocupado cargos que de fato sempre foram delas. É tudo nosso!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Um minuto, mas de justiça!


 O que leva um jovem pegar uma arma e sair de casa com a intenção de matar? Com certeza todos estão se perguntando a mesma coisa. Terá esse ato uma justificativa convincente? Quantas vidas desperdiçadas, o futuro tão alemejado que não chegou. Você está na escola, trabalhando na construção de seus conhecimentos e ali mesmo tudo acaba, a construção de repente se desaba e não há mais saída.
Realmente a mente de Wellington foi doentia e cruel, mas o que fez essa força ter uma intensidade enorme?   A sociedade foi a principal arquiteta dessa mente produtora de um massacre. O assasino sofreu bullying, foi alvo de inúmeras piadas, lançado na lixeira e ainda não tinha uma herança genética das melhores, sua mãe era esquizofrênica. O que se esperar de uma criança assim? Que cresça feliz, com um sorriso no rosto e que obtenha um futuro próspero?  Infelizmente aí reside uma piada, uma criança com tantos problemas precisava de ajuda, os colegas o pegaram no colo sim, mas para atirar numa lixeira, quanta humilhação! As pessoas ao redor de uma criança são responsáveis pela construção de sua personalidade, Wellington não cresceu ao lado das pessoas certas, e isso resultou na sua mente doentia.
 Falando isso, até pareçe que dou razão para todos os assasinos, mas não é isso, apenas defendo a tese de que para uma criança obter prodigio ela deve crescer rodeada de amor, atenção e carinho. Wellington foi protagonista desse crime, mas quem o corrompeu foi a sociedade. E é essa mesma sociedade que pede um minuto de silêncio. Será que não nos mantivemos calados durante muito tempo? Em um minuto pode ser dita várias vezes a palavra justiça, mas além de palavras, o que importa é a ação. É evidente que Wellington não possa ser preso, uma vez que partiu dessa para melhor, e muitas pessoas ainda acreditam que ele merecia um castigo pior, mas ele será julgado pela justiça divina e esta não tem manipuladores, esta não falha. Ele não pode ser preso, mas a sociedade que o fez permanece viva, construindo mais monstros. Não se cale, nem por um minuto, diante dessa sociedade, não cruze os braços diante dessa realidade. Não se intimide jamais!
 Esses adolescentes, que Deus os tenha, passaram a vida inteira construindo seus sonhos e dando seu sangue por eles, como se enchessem um balão quase sem fôlego, mas com muito custo conseguem, e quando vão por ele para voar, adquirir vida e liberdade, alguém vem e estoura. E não adianta chorar como bebê, a mamãe não vai comprar outro, junto com o balão estourado vão todos seus sonhos, até mesmo a vida, que aquela criança traquina estourou.

domingo, 10 de abril de 2011

O fascínio do ao: persuasão, ilusão e alienação

Ao lembrar de certas coisas, incialmente vem em minha cabeça símblos, mas qual seria, verdadeiramente, a função dessa imagem que é representar a realidade, ou não, quem sabe é a partir desse símbolo que se constrói a realidade. É fato que um gesto vale mais que mil palavras, mas uma frase bem construída pode ser substituída por uma simples imagem?
A construção de imagens para uma representação da realidade é uma forma de persuasão, esta serve de capa para a ilusão. O capitalismo se utiliza de uma vasta indústria de símolos para se manter no poder e essa permânencia só é possível por que há uma forte ideologia, por trás de todos esses símbolos, isso nos torna cada vez mais alienados. Diariamente construímos imagens sobre pessoas, livros, situações e essa construção de imagens é alienadora, na medida, que já vem formulada, e o ser simplesmente aceita sem demonstrar interesse algum de questionar toda e qualquer situação cotidiana. Não é por que a mídia, até mesmo aquela mais corriqueira, tal como a fofoca, constrói a imagem sobre qualquer assunto é que não devemos questionar aquela representação que inicialmente nos foi dada e fazermos nossas alterações.
Um símbolo não poderia substituir mil palavras, mas em decorrência do estágio de alienação que nos encontramos, ele cumpre esse papel, e nosso cérebro tão independe capta inúmeras informações, apenas de perceber e visualizar um. Isso demostra o estágio de inércia que o orgão mais potente do seu corpo e que te ofereçe uma capacidade exclusiva se encontra, ainda que possua movimento, se encontra em linha reta, dominado pelas tais imagens,  sem desviar desses caminhos, completamente alienado. Mas há ainda um símbolo iluminado no fim do túnel, que nos permite curvas, entre idas e vindas,  e que será utilizado no raciocinio, seja pedreiro de sua construção, e no fim terá uma bela obra dotada de raciocínio. E como já dizia a minha querida professora de Literatura: "Pensar não dói, pense."
Iniciando minhas postagens, venho convidar a você, para junto pensarmos a realidade que vivemos, nos posicionando em relação a todos os assuntos atuais, e fazendo referências aquilo que a história conta, considerando um retrocesso ou avanço. Que juntos criemos a super estrutura, que não é nem um terço do que podemos..Te convido pra pensar.

 "Penso, logo existo." (Renné Descartes)